sexta-feira, 5 de abril de 2019

Tirem a nação da UTI por favor!


Tirem a nação da UTI por favor!

Tive a oportunidade de estar numa coletiva de rádios do interior no palácio dos Bandeirantes em São Paulo, e confesso que fui "seco" para questionar o Governador João Dória sobre os projetos e planos para o esporte.
Representando a Top FM Sorocaba, acabamos por entender que duas outras questões relacionadas a saúde seriam mais pontuais, e de fato repercutiram positivamente para a região pois "saúde é o que interessa e o resto não tem pressa".
Já começo a achar que  é utopia da minha parte esperar que um dia, governantes e líderes mundiais, priorizem o lazer, o esporte ou a ginástica praticadas de forma habitual, seja nas escolas, nas repartições públicas ou em qualquer aérea que haja espaço e um professor/monitor.
Para o político só interessa falar de saúde em forma de construções de hospitais, contratação de médicos, investimento em insumos, campanhas de prevenção e etc...
Haviam 20 rádios do interior e fiquei na esperança de que alguma delas fosse questionar o líder do Estado maior do Brasil (que poderia ser um país) no tema esporte, e para minha frustração, nada. Ninguém perguntou, e a palavra esporte sequer foi mencionada em quase duas horas de perguntas e respostas.
O estado tem outras prioridades, eu entendo.
Para os dias de hoje eu até compreendo.
Se fizermos uma busca no programa de governo de Dória, superficialmente é citado o esporte como agregador de valores desportivos e de cidadania, investimentos e manutenção de jogos regionais e abertos, e blá blá blá.
A transformação há de vir com ousadia por parte de um líder.
A ousadia de tranferir parte de outros orçamentos para a pasta do esporte, revertendo o custo com tratamentos de saúde, colocando e conscientizando o cidadão da importância para a prevenção e manutenção da qualidade de vida por meio da prática esportiva.
Obviamente que vai mexer com a cultura, com os costumes, com os hábitos (péssimos) de nós brasileiros, mas se não o fizer, cada vez mais as pessoas ficaram mais doentes, depressivas e inoperantes.
O estado ou a união economizaram bilhões em previdência, em hospitais, em folha de pagamento, em remédios, em tudo.
Não há um mínimo de bom senso nas falas e debates dos nossos políticos, numa conta tão simples de fazer, num plano tão simples de se colocar em prática, mas não.
Eles preferem o "prático", e desviam nossas atenções para discursos eleitoreiros na intenção de se perpetuarem no poder à moda antiga, pois são sempre os mesmos que ainda conseguem estar no poder, vendendo a ideia da "obras no hospital", "ampliação da UBS", "concurso para médicos", "pedidos e requerimentos junto a união para compra de remédios"...
Ninguém tem a coragem de "bater no peito" e começar do zero.
E não me parece só "malandragem politiqueira" não.
É falta de conhecimento técnico e ignorância mesmo.
Queria um país onde se pudesse ler o Slogan:
"Uma nação que tem saúde para dar e vender"

Só a prática esportiva nos tirará da UTI.
Se tiramos esses "ignorantes políticos do caminho, talvez tenhamos uma chance.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Vamos fazer história Sr. Prefeito Fernando?





Vamos fazer história Fernando?

Já que o orçamento "pífio" da pasta do desporto de Votorantim, limita novas ações ou investimentos para projetos esportivos, ou ajuda para aqueles já existentes, vamos falar de iniciativa privada.

Existe algum órgão ou escritório de direito que orienta empresas e comércio para incentivos na área do esporte com abatimento no imposto de renda?
Não.
Dentro da prefeitura ou na própria secretaria existe a possibilidade de "alguém" instruir ou encaminhar interessados em investir no esporte ou em alguma modalidade esportiva para abatimento no imposto municipal ou federal?
Não.
Há protocolado na Câmara ou na prefeitura algum projeto nesse sentido, que dê condições extras para incentivar o crescimento esportivo com parceria de empresas?
Esse debate praticamente nunca existiu, e durante algumas campanhas de candidatos até foi citada, porém sempre esquecida, tamanha ignorância e desinteresse numa área que serviria para dar qualidade de vida, ocupação para crianças e jovens, e posteriormente algum orgulho para a cidade em competições esportivas como por exemplo os jogos regionais ou abertos.
A cidade precisa debater mais e se unir em torno deste tema, que definitivamente não faz parte dos planos da prefeitura.
Temos empresas, alguns clubes, várias academias, 4 grandes centros esportivos e um de referência regional (Votoran), três ginásios (um deles recém inaugurado), temos gente querendo praticar esporte ou atividade física, porém não temos incentivo.
Esse apoio terá que vir de nós mesmos.
Dos esportistas, do pai, da mãe, da avó, do tia, tia, do líder comunitário, do professor de educação física, dos diretores e gerentes de agremiações e academias particulares.
Porque do poder público estaremos "ferrados", se esperarmos esse ponta pé inicial.
O governo não tem dinheiro.
Caminha "as mínguas" com recursos já estabelecidos para o futebol de campo, futsal, judô, Arbitragem, e folha de pagamento da pasta e outras "coisinhas".
As praças esportivas estão abandonadas e não terão manutenção ou funcionários.
Os campos de futebol são responsabilidade das agremiações, pois se não forem, acabou.
A "revolução esportiva" terá que vir de nós.
Uma piscina pública, eventos de recreação, ginástica para todas as idades, competições diversas, manutenção daquilo que já existe, e que a prefeitura não está dando conta, nós é que teremos que se "mexer", e de fato em meio a tanta crise e descaso "dos outros", o jeito é tomar as "rédeas", e se mobilizar para algo diferente acontecer.
As prefeituras estão no limite há tempos e não adianta mais ficar criticando e olhando tudo ficar parado e inoperante.
Há gente disposta dentro da pasta esportiva para diálogo, e o próprio prefeito poderia convocar a sociedade e abrir espaços para ideias e sugestões, que não dependam do dinheiro " que não tem", e que proponha formas de incentivo fiscal, na forma de abatimento do imposto, ou qualquer outra ideia, porque da forma como está não vamos a lugar nenhum.
A história mostra que um governo, quando prioriza o esporte colhe resultados satisfatórios nas áreas de educação, saúde e qualidade de vida.
 Assim ele fica pra história.
O governo fica marcado positivamente.
Não creio que o governo Fernando de Oliveira queira ficar com a parte ruim da história do desporto de Votorantim.
Vamos fazer história Fernando!
Convoque o povo para o debate.
O Sr. Usou tanto essa palavra na campanha.
Hora de cumprir e debater.